Gravemente me angustiaram desde a minha mocidade, diga agora Israel;
1.
Gravemente me angustiaram desde a minha mocidade, diga agora Israel;
2.
gravemente me angustiaram desde a minha mocidade, todavia não prevaleceram contra mim.
3.
Os lavradores araram sobre as minhas costas; compridos fizeram os seus sulcos.
4.
O Senhor é justo; ele corta as cordas dos ímpios.
5.
Sejam envergonhados e repelidos para trás todos os que odeiam a Sião.
6.
Sejam como a erva dos telhados, que seca antes de florescer;
7.
com a qual o segador não enche a mão, nem o regaço o que ata os feixes;
8.
nem dizem os que passam: A bênção do Senhor seja sobre vós; nós vos abençoamos em nome do Senhor.
9.
Das profundezas clamo a ti, ó Senhor.
10.
Senhor, escuta a minha voz; estejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.
11.
Se tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?
12.
Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
13.
Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
14.
A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhã, sim, mais do que os guardas pela manhã.
15.
Espera, ó Israel, no Senhor! pois com o Senhor há benignidade, e com ele há copiosa redenção;
16.
e ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades.
17.
Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim.
18.
Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma para comigo.
19.
Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre.
20.
Lembra-te, Senhor, a bem de Davi, de todas as suas aflições;
21.
como jurou ao Senhor, e fez voto ao Poderoso de Jacó, dizendo:
22.
Não entrarei na casa em que habito, nem subirei ao leito em que durmo;
23.
não darei sono aos meus olhos, nem adormecimento às minhas pálpebras,
24.
até que eu ache um lugar para o Senhor uma morada para o Poderoso de Jacó.
25.
Eis que ouvimos falar dela em Efrata, e a achamos no campo de Jaar.
26.
Entremos nos seus tabernáculos; prostremo-nos ante o escabelo de seus pés.
27.
Levanta-te, Senhor, entra no lugar do teu repouso, tu e a arca da tua força.
28.
Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e exultem de júbilo os teus santos.
29.
Por amor de Davi, teu servo, não rejeites a face do teu ungido.
30.
O Senhor jurou a Davi com verdade, e não se desviará dela: Do fruto das tuas entranhas porei sobre o teu trono.
31.
Se os teus filhos guardarem o meu pacto, e os meus testemunhos, que eu lhes hei de ensinar, também os seus filhos se assentarão perpetuamente no teu trono.
32.
Porque o Senhor escolheu a Sião; desejou-a para sua habitação, dizendo:
33.
Este é o lugar do meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o tenho desejado.
34.
Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados.
35.
Vestirei de salvação os seus sacerdotes; e de júbilo os seus santos exultarão
36.
Ali farei brotar a força de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido.
37.
Vestirei de confusão os seus inimigos; mas sobre ele resplandecerá a sua coroa.